No passado dia 15
de Fevereiro a nossa turma deslocou-se até à Figueira da Foz, para visitar uma
fábrica de conservas de peixe, a COFISA.
Esta fábrica trata
de enlatar, atum, sardinhas, petingas, cavalas, saladas de atum, entre
elas, Atum Califórnia, Atum Mediterrânea, Atum Mexicana , e tem como
especialidades, lulas, polvo, mexilhões, carapaus em óleo, filetes de anchovas,
bacalhau à biscainha, berbigão ao natural.
A COFISA, tem cerca
de 160 operários, entre eles homens e mulheres, que chegam a produzir num dia
300 000 latas de conserva. Para além das suas marcas originais que são a “Vasco
da Gama”, a “Vidal” e a “COFISA”, também produz as chamadas marcas brancas,
como a do Continente, Intermarché ou E.Leclerc. Os seus produtos são exportados
para Itália, Alemanha, Austrália, Líbia e Síria, entre outros.
As imagens que se
seguem foram tiradas na fábrica durante a nossa visita e mostram alguns
procedimentos que decorrem na preparação dos alimentos. Escolhemos as etapas do
processamento do atum em óleo vegetal.
Visto que Portugal
não tem grandes zonas piscatórias de atum (só na Madeira), o atum utilizado nas
conservas é importado da Ásia (Holanda e China). No entanto, a sardinha
utilizada é, praticamente toda, nacional e da Figueira da Foz.
O atum cozido é
colocado numa máquina que o prensa e corta à medida de ser enlatado (Figura 1).
As latas seguem num
tapete e recebem salmoura e óleo vegetal (Figura 2).
Já com as tampas
cravadas, as latas são lavadas com água quente e detergente para que não fiquem
engorduradas (Figura 3).
De seguida são
esterilizadas, no autoclave, a 116º durante 45 minutos (Figura 4).
Por último, seguem
para o armazém onde passam por uma máquina que coloca a data de validade e são
empacotadas, para posterior distribuição. Atualmente a produção é feita por
encomenda.
À saída da fábrica
pudemos observar uma máquina antiga onde eram cravadas as latas de conserva (Figura
5).
Sem comentários:
Enviar um comentário